"Receptador de cigarros piratas conta em entrevista ao jornal Zero Hora sobre as extorsões das facções."
O Zero Hora entrevista um criminoso receptador de cigarros piratas. Ele afirma ter sido extorquido por facção, mas não informa se procurou a polícia para relatar o crime. Ele também não quis se identificar.
“Como ocorre o assédio da facção?
Esse pessoal de facção (Os Manos) tá em tudo que é canto. Sempre tem alguém, que conhece alguém, que conhece alguém… Eles passam em todos os comércios, avisando que é para comprar só deles. É sempre a mesma coisa, aquele aviso com tom de ameaça. E depois que você começa a comprar dos caras, não pode mais parar. Vira escravo. Quem não trabalha com eles, matam. Eles não têm ido tanto nos comércios, nos bares. Vão mais nos cigarreiros (receptadores maiores), obrigam a gente a comprar deles. Até podemos comprar direto com nossas fontes, mas temos de pagar um acerto para eles (facções). Tá todo mundo com muito medo. Para mim, vieram dois caras e avisaram: tem de comprar deles. Se não eles me tiram da jogada. E o cigarro deles ainda é mais caro.”
Leia a reportagem completa no Zero Hora: https://gauchazh.clicrbs.com.br/grupo-de-investigacao/noticia/2021/08/querem-participacao-ate-na-sinuca-diz-receptador-de-cigarro-pirata-sobre-extorsoes-de-faccao-cksz45kvn005p013b2jwat924.html
“O mercado ilegal no Brasil cresce por conta do preço, em consequência da alta tributação, que só incentiva a ilegalidade”, explica o presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade.
Segundo o presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), uma tributação excessiva do novo Imposto Seletivo, previsto na regulamentação da reforma tributária, pode estimular o mercado de produtos ilegais